Hugo Mendes Lisboa Castelão 2019 - Pré-venda


Resumo para apressados:

Pré-venda do Castelão 2019  - de 
15 de Janeiro a 29 de Fevereiro 2020
Preço fora da pré-venda: 10€/garrafa.
Preço na pré-venda:
- Patronos -  6,5€ /garrafa e 39€ a caixa de 6.
-Novos Patronos - 8€/garrafa e 48€ a caixa de 6.
Produção: Série limitada prevista de 4500 garrafas.
Como garantir? 
- Transferência bancária (PT50004552304029202467653) ou MBway (919093071).
- Envio de mail com comprovativo para hugo.mendes@twawine.com
Entrega: ultima semana de Abril

Desenvolvimento:
2019 vai-nos dar vinhos maravilhosos. Desde que iniciámos esta aventura, nunca uma colheita teve os parâmetros tão estáveis, tão concisos e tão próximos dos pretendidos com vinhos tão equilibrados. Também por isso a evolução está a ser mais lenta do que o habitual pelo que não quero forçar o engarrafamento dos vinhos brancos ainda. Vão-me dando mostras de querer passar mais tempo em cuba (o vital ainda fermenta… devagar… mas fermenta vejam lá!), por isso vou aproveitar o stock que ainda tenho de 2018 e o facto dos vinhos estarem a melhorar na garrafa para atrasar alguns meses ao engarrafamento dos 2019. 
Outro vinho porem, diz que se vai deixar beber em breve. O Castelão. É verdade!
Fi-lo da forma mais simples que poderia ter feito. Vindima cedo (queria com 12,5% mas as leveduras fintaram-me e acabou com pouco mais de 13%); uva desengaçada e esmagada; fermentação espontânea e como não tinha interesse em forçar a saída de cor, usei apenas remontagens para manter a manta molhada e evitar que azedasse (porque volátil é terror mas não é terroir). O vinho foi prensado depois do ultimo terço de fermentação para evitar taninos mais duros e fez fermentação malolática em cuba.
Trasfeguei duas vezes antes de o arrumar  para o inverno.
Simples no processo, o vinho apresenta pouca intensidade cromática, fruta limpa, carácter acídulo e uma boca arrumada de taninos (naturalmente o Castelão já tem menos adstringência que outras castas tintas). Para além da fruta vermelha sinto-lhe as notas de castanha assada com que identifico esta casta nos processos menos interventivos ou extraídos.
Resultou da tentativa de (à imagem do que fiz com o Fernão Pires ou com o Vital) ter uma noção mais limpa e "cristalina" da casta. Quando olho para o Castelão é assim que o vejo, um vinho jovial, uva apanhada cedo, pouco intervencionado,  fresco, pouco alcoólico e que se deixa beber cedo. Sem pedir madeira ou extracção que o confunda com qualquer coisas amorfa e sem identidade.
Estou francamente convencido de que consegui!
Pelo menos estou a gostar muito e já me imagino (babo-me será o termo mais certo) a bebe-lo ai à roda dos 13-15ºC numa daquelas tainadas de verão...  amigos... pratos coloridos... festa... calor...

 Este vinho vai ter um valor mais simpático para o consumidor. Os custos de produção são mais baixos. Não deverá ter estágio em madeira e se tiver serão apenas 10%, não teve necessidade de muitos trabalhos de adega e a raridade está mais associada à forma como foi pensado e elaborado do que propriamente à exclusividade de matéria prima.
Desde que fiz o primeiro vinho que o custo justo é uma obsessão. Acredito que o mercado funciona melhor quando todos pagam e recebem o justo para usufruir dos vinhos e quem os vende poder viver disso.
Entendo que a Castelão é uma das mais importantes castas tintas da região de Lisboa e que merece ser tratada e vinificada de forma a poder expressar-se como de facto é e não na tentativa de imitar outra qualquer, aparentemente, mais cotada.
Este vinho, para além de uma proposta de estilo é também um contributo para o seu estudo.
Relembro que será uma série limitada e que aconselho a não deixarem para o fim a salvaguarda das vossas garrafas. Lembrem-se que o espumante esgotou em 5 dias! :)

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