Finalmente a certificação


Para sossega do espírito e inicio da fase seguinte, chegou-me ontem pela caixa de correio electrónico a tão ambicionada certificação da CVR.

CVR é a Comissão Vitivinícola Regional - Lisboa neste caso - que através de um conjunto de análises laboratoriais e de prova organoléptica, certifica ao consumidor que aquele determinado vinho está conforme com as normas de segurança alimentar e que o sabor é característico da região. Bem, em teoria é a isso que se propõem e com esse fundamento que foram criadas. A realidade é que muitos produtores se queixam que as CVRs estão a matar a identidade regional e a favorecer os produtos uniformizados que descaracterizam as origens. É por isso que cada vez mais aparecem vinhos ambiciosos, mas sem classificação regional. 
Contudo, julgo que isso é uma guerra "nossa" para se ter longe dos consumidores.

Para mim que tenho o projecto assente no facto de cada vinho ser uma interpretação da sia região (dai o seu destaque), faz sentido que os certifique pela CVR correspondente. Até hoje, nada tenho a apontar ao departamento de certificação desta.

Fiquem com os resultados das análises, como se só com isso conseguissem tirar ilações sobre o vinho em si. Eh eh eh. 

Concluída esta etapa e confirmação da % de álcool podemos seguir para a fase seguinte que é a aprovação do rótulo, seguida imediatamente pela sua impressão e ainda mais rápido ainda pela colagem e envio para as vossas mesas.
Julgo que em duas semanas conseguiremos isso.


Haja fé!





Comentários

Anónimo disse…
Passo a passo...importa é que o processo se conclua, para felicidade de quem produz e de quem consome.
Mas nunca pensei que a burocracia fosse tão...asfixiante.
Ou será impressão minha ?
Há perguntas que não se fazem. Mas...deduz-se. :-)
Hugo Mendes disse…
ah ah ah!
De facto há alguma burocracia que é chata de mais. Por exemplo, na aprovação da rotulagem há normas para tudo, desde o tamanho das letras até ao local onde devem aparecer. Nada que com a ajuda de bons profissionais não se consiga. Mas perde-se sempre tempo.
Outra coisa de que tento não abdicar é de fazer as coisas como deve ser e é ai que muitas vezes se perde tempo pois muitas acções têm precedências.
Mas há industrias piores, muito piores!
Obrigado pelo comentário.

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