Hugo Mendes "wines" e os Adegga winemarkets 2018



Há uns anos que sou freguês e presença dos Adegga Winemarkets. Há anos que me considero amigo daquela malta e com eles discuto esta coisa do online, das intercoisas, dos inputs e dessas merdas (lembram-se quando vos disse que esta coisa da pré-venda tinha sido sugestão do Ribeirinho, uns anos bons antes do vinho realmente sair?). 
Conto isto apenas para que percebam que há uma ligação afectiva com este projecto e que torço por ele, independentemente de estar ou não presente como produtor.


Este ano pude participar como produtor convidado nos 3 eventos realizados - Porto, Summer e Lisboa - Gostei de todos. O primeiro, Porto, dentro do estilo habitual dos Adegga Winemarket (A.market), muito cool e cosmopolita. O segundo, Summer, no "quintal" do pavilhão Carlos Lopes também foi divertido (excepto ter assistido à derrota de Portugal no mundial). Agora o terceiro, Lisboa, foi qualquer coisa de extraordinário. A mudança de instalações fez-lhe muito bem. Deu-lhe um aspecto de evento off que não sendo (pelo menos é esta a minha opinião) lhe fica bem.
Já mereciam um espaço maior e com mais potencial. Julgo que ganharam muito nesta mudança.



Agora... a minha participação.
Estes três eventos têm uma boa distribuição no ano e foi muito fixe reparar que a cada novo A.market, a marca Hugo Mendes (ou Lisboa como vocês gostam) tem mais reconhecimento e procura. Isso deixa-me satisfeito e com a certeza de que estamos no caminho certo.
Desta vez arrisquei um bocadinho mais e levei vinhos tirados directamente da cuba para serem provados lá. Levei Fernão Pires (base espumante), parte do HM Lisboa 2018 e... claro, o Vital.


O vital foi a grande sensação e confesso que o retorno foi muito melhor do que previa. A malta percebeu bem o que tem de ser posto de lado em prova quando se está na presença de um vinho de cuba e, nas suas palavras... adoraram. Que posso pedir mais?
Apenas que acabem com as 100 caixas que disponibilizei para pré-venda (mas também disso darei notícia em breve).


O lote HM Lisboa também foi muito bem recebido, especialmente a componente pedagógica de o provar com a fermentação maloláctica feita.

Finamente, o Fernão Pires foi desconcertante para muita gente. Confesso que há muito tempo que pretendia da-lo à prova mas nunca houve oportunidade. Este vinho, tal como se apresenta, é a chave para que o Hugo Mendes Lisboa seja o que é e prová-lo a solo ajuda a entender melhor todo o conjunto. Fui inclusivamente muito desafiado para esquecer a espumantização e o engarrafar assim, tal como está. Confesso que me sinto tentado a fazê-lo, mas por outro lado... há ali um espumante em potência que clama para que o meta nas bolhas... 
Vou ser honesto. De momento tenho muita coisa em que me focar e ainda tenho tempo para procastinar a decisão. Lá para Janeiro pensamos nisso outra vez. Mas se quiseres, deixem opiniões. Sempre ajuda! :)


Em resumo foi um dois em um. Um evento que cresceu e melhorou e uma marca que tem, graças ao vosso carinho e apoio, raízes cada vez mais fundas e fortes.
Venho de coração cheio e muito motivação.


Muito obrigado a quem por lá passou a provar, a cumprimentar ou somente para me insultar. Adoro todos por igual! :)

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